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quarta-feira, 3 de março de 2010

Músicos em adoração

A nossa vida é muito envolvente. Nossos planejamentos, cursinhos, nossa faculdade, nosso trabalho, compramos carro, temos planos para a vida, economias. De repente, você se vê tendo que voltar à estaca zero por causa de uma tribulação. Essa maravilha chamada tribulação nos leva diretamente para os braços do Senhor.

Seja qual for o seu ministério, eu preciso lhe dizer: nós só viemos a este mundo, a esta vida, para crescer no amor. Para amar. Para sermos um transbordamento de amor no mundo. Primeiro em nossa vida, história e coração. Depois para o mundo. Somente que o amor tem nome: 1 João 1,4: “Deus é amor”.

Veja bem, não vamos desprezar tudo o que nós temos e somos. Você não precisa jogar fora sua vida, seus planos, seus projetos, mas pegar tudo isso e passar pelo ‘filtro’ de Deus. Passar pelo Amor. A nossa vida não pode ter nada que esteja sem amor. Nada que esteja vazio, sem chão, sem solidez, sem alicerce. É perigoso demais e frustrante. O tempo passa e você não se realiza. Você nasceu para trazer no peito um coração que adora a Deus.

Você nasceu para levar essa bênção, essa graça e amor para os seus, para o seu dia-a-dia, para o seu trabalho, para seus projetos. As pessoas têm que olhar para você e ver uma pessoa feliz. E só é feliz quem está centrado, apoiado, quem está bem. Quem está seguindo e sabe que pode seguir tranqüilo.

Eu não sei qual é o seu ministério, mas preciso dizer: passou da hora de sermos adoradores! Nós temos que adorar Jesus no colega de trabalho. Talvez alguém que não concorde em nada com você. Ame-o! Nós precisamos ser ministros do amor.
O que tem acontecido no meio da música e outros ministérios é que nós deixamos a fonte. Deixamos o Amor. Somos chamados a ser ministros do Amor, ministros do Senhor, através da música, da intercessão, da pregação, da liturgia… Não temos um sorriso para dar, não olhamos as pessoas. A gente vive tão atrelado a tantas coisas que trazemos isso para a fé. E é o contrário. A fé é que tem que ir para a nossa realidade.

Estamos vivendo um tempo precioso, mas podemos colocar tudo a perder, porque em vez de usufruirmos dos meios, mergulhar em Deus e sermos felizes, podemos ficar encantados com esses meios: um bom microfone, um bom instrumento. Mas mesmo sem microfone, nós temos que pregar.

Irmãos, o Senhor está ‘precisando’ dos apaixonados! Não é dos apaixonados pela fama. Existem pessoas que não largam o microfone, não largam o violão, não largam o lugar que ocupam. Alcançaram um lugar de destaque na paróquia. Alcançaram uma posição e perderam a posição de adoradores. Perderam o amor.

Eu preciso ser um adorador. Não precisa haver ministério, aparecer na TV ou ter programa de rádio, nem ocupar o ambão da igreja. Qualquer um que siga a Jesus tem de ser um adorador. O adorador traz em si a fonte da adoração. Ele é capaz de viajar nessas estradas e adorar a Deus onde está. É capaz de adorar a Deus sem instrumento, sem microfone, sem voz. É capaz de adorar triste, preocupado, cabisbaixo. O adorador traz em si a adoração.

Os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e na vida! No seu coração e nos atos! No dia-a-dia!

Vá à presença do Senhor no Santíssimo, na Eucaristia, beba da fonte. E transborde a adoração no seu dia-a-dia, no trânsito, no metrô. Erga ao Senhor o seu louvor. O nosso coração pede, nossa alma tem sede de Deus, e só Ele pode nos saciar.

Trecho da palestra “Músicos em adoração” de Laércio Oliveira no Hallel Canção Nova / Módulo de Música – sábado – 16/08/08

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