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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Quarta Semana: Saul - A tentação de agir na carne

Série Formação: "Tentação do Músico"

A história do rei Saul está no primeiro Livro de Samuel, do capítulo 8 ao 31, mas nos deteremos nos capítulos 9 a 15 para verificar as causas da rejeição de Deus a Saul e os motivos da transferência da realeza deste para Davi.
Quando Saul é ungido como rei, o Espírito Santo mudou-lhe o coração (cf. I Sm 10), mas não permaneceu nesta unção, porque não se deixou conduzir por Deus para governar Israel. Em vez disso, preferia agir seguindo os impulsos da carne. Por isso foi caindo no desagrado de Deus.
O primeiro pecado de Saul aconteceu quando ele estava diante de uma batalha contra os filisteus (cf. I Sm 13). Ele sabia que não adiantava guerrear sem primeiro consultar o Senhor. Esperava por Samuel, sacerdote de Deus, para este fazer uma cerimônia e consultar o Senhor. E como o sacerdote [Samuel] demorasse a aparecer, o rei se fez de sacerdote, oferecendo sacrifícios ao Senhor:
“Pensei comigo: Agora eles vão cair sobre mim em Gálgala, sem que eu tenha aplacado o Senhor. Por isso ofereci eu mesmo o holocausto” (I Samuel 13,12).
A resposta de Samuel, que chega após o rei ter errado, é que o seu reino não subsistirá, pois procedeu Saul nesciamente, seguindo os impulsos do coração. Ele não havia recebido unção para ser sacerdote, mas para ser rei. Mas, no limiar da guerra, Saul desobedeceu a Deus, fazendo-se sacerdote, fazendo um trabalho fora de seu chamado. Ele agia voluntariamente, seguindo o que pensava e não conforme o pensamento de Deus.
Também o músico pode cair na mesma tentação de Saul quando se envolve num trabalho para o qual não foi ungido, para o qual não foi chamado. É como se alguém se dispusesse a arrumar sua casa, na maior boa vontade. Só que essa pessoa não entende de arrumação nem sabe onde você coloca os utensílios, por isso, vai guardando tudo no lugar errado. Chega um momento em que você tem de dizer: “Pare! Deixe que eu mesmo arrumo!” Assim fez Saul: não entendia do sacerdócio, mas se fez de sacerdote, causando assim mais males do que bem.
No capítulo 14, de I Samuel, encontramos de novo Saul dando uma ordem imprudente, ou seja, a de não comer nada no meio da batalha. Como o povo foi perdendo suas forças pela fome, a batalha foi se estendendo sem que terminasse. Também o músico quando segue os impulsos da carne dá ordens imprudentes, tolas, perdendo assim toda a autoridade espiritual.
Saul comete um novo pecado ao desobedecer ao mandamento do Senhor de não poupar nada do espólio de guerra, poupando o melhor das ovelhas e dos bois para sacrificar ao Senhor. A intenção de Saul até era boa, mas não partia da vontade de Deus. Era uma boa ideia, mas que não vinha de Deus Pai. O servo do Senhor na música tem de seguir não suas “boas ideias”, mas as inspirações de Deus. É um erro querer fazer algo deduzindo que se está fazendo a vontade de Deus. É como se eu dissesse ao Altíssimo: “Venha atrás de mim, pois sei o caminho! Ou ainda: Abençoe-me, Senhor, pois a minha ideia é maravilhosa!”
É uma grande tentação para o músico agir como Saul, que preferia seguir o próprio pensamento, que só agia na carne, sem obedecer ao Senhor. Devido à desobediência dele, o Senhor chamou Davi para ser rei em seu lugar. Assim acontece com o músico que age na carne no serviço do Senhor: logo será substituído por alguém que contenha a realeza de Deus. O Reino de Deus é servir. Deus Pai substituirá, logo, logo, o músico que age segundo os impulsos da carne por alguém que O sirva como Davi.

Trecho extraído do Livro: "Formação Espiritual de Evangelizadores na Música" de "Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus"

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Terceira Semana: Giezi - A tentação da impureza de intenção

Série Formação: "Tentação do Músico"

Giezi era um discípulo do profeta Eliseu. Encontramos sua história do capítulo 19 do Primeiro Livro dos Reis ao capítulo 5 do Segundo Livro dos Reis. Porém, nos deteremos no capítulo 5 de II Reis, no qual verificaremos como esse discípulo se deixou levar pela tentação.
Naamã, o chefe do exército do rei da Síria, era leproso e ficou sabendo dos grandes sinais feitos pelo profeta Eliseu. Sendo assim, dirigiu-se a esse homem de Deus para buscar a cura. Eliseu manda ao chefe do exército que se lave sete vezes no Rio Jordão para se curar. Mesmo contrariado com aquela ordem absurda e não acreditando muito nesse pedido, Naamã lavou-se e foi curado. A alegria foi tanta, que ele voltou ao profeta, oferecendo-lhe vários presentes. Apesar de sua insistência, Eliseu não aceitou as riquezas oferecidas.
Em II Reis 5,20 há um resumo do que se passava dentro do profeta Eliseu:
“Eis que meu amo poupou esse sírio, Naamã, recusando aceitar de sua mão o que ele tinha trazido.
Pela vida de Deus! Vou correr atrás dele, e obterei dele alguma coisa.”
Giezi não possuía o mesmo desapego e as mesmas intenções de seu mestre, Eliseu. A verdadeira intenção desse homem [Giezi] era obter lucros pessoais pelos serviços divinos prestados.
Naamã acreditou na mentira dita por Giezi e lhe deu dois talentos de prata e duas vestes de festa, e este guardou tudo em sua casa apresentando-se em seguida ao profeta. Deus revela a má conduta de Giezi a Eliseu e o castigo do discípulo é que ele contrai a mesma lepra de Naamã. Dessa forma, leproso, ele saiu da presença do profeta Eliseu. A punição pela impureza de intenções de Giezi foi a lepra.
Corremos o mesmo risco desse discípulo infiel [Giezi] quando queremos servir ao Senhor buscando outros interesses. Nossa intenção em servir a Deus não pode ser a de querer obter lucros com o nosso serviço e com o nosso dom.
Quando Jesus despede os apóstolos para a missão de levar o Reino de Deus a outras cidades Ele os adverte primeiro: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai” (Mateus 10,8).
A condição para servir ao Reino de Deus é dar de graça aquilo que recebemos de graça. Não pode ser nossa motivação principal nas coisas de Deus cantar ou tocar esperando recompensas pelo dom que Deus nos deu gratuitamente.
No entanto, isso é diferente, quando o grupo ou banda musical possui membros consagrados que vivem exclusivamente do canto evangelizador, pois: “o operário é digno do seu salário” (Mateus 10,10b). Mas mesmo assim, recebendo o necessário para seu sustento, o que deve motivar o grupo não pode ser os lucros materiais da apresentação, ou seja, a venda dos discos, CDs e fitas musicais, mas o desejo de levar Jesus vinte e quatro horas por dia.
Para o grupo musical que não fez consagração total para viver da música divina é melhor que não exija nada, a não ser o que lhe derem espontaneamente pelas suas apresentações, pois este corre o risco de cair na tentação de Naamã, a de colocar outros valores à frente das coisas de Deus, a tentação de servir a Deus esperando as recompensas materiais, a tentação de servir com a busca do proveito próprio e não do crescimento do Reino de Deus.
Nossa verdadeira motivação para servir a Deus deve ser o AMOR – POR AMOR A JESUS, POR AMOR À IGREJA!

Trecho extraído do Livro: "Formação Espiritual de Evangelizadores na Música" de "Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus"

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Segunda Semana: Caim - A tentação do ciúme

Série formação: "Tentação do músico"

Encontramos a história de Caim no livro do Gênesis, capítulo 4, versículos de 1 a 16. Seu irmão, Abel, ofereceu a Deus o melhor dos seus rebanhos, porém, a Palavra de Deus nos diz que Caim ofereceu “frutos da terra” – não menciona que foram os melhores frutos da terra. Por esse motivo, Deus se agradou mais do ofertório de quem dava a Ele o melhor de si, enquanto que o Senhor não se agradou da oferta de Caim. Nesse trecho da Sagrada Escritura o termo usado para descrever a recepção das ofertas de Caim é que “não olhou para Caim, nem para seus dons” (vers.5) Com isso ele [Caim] ficou extremamente irritado e seu semblante tornou-se abatido.
No momento em que seu semblante mudou, o ciúme entrou em seu coração, e junto com o ciúme, o desejo de morte. A partir daquele momento era como se Abel já estivesse morto dentro do coração de Caim. A consumação do assassinato seria apenas a oportunidade de colocar em prática aquilo que já estava concretizado dentro do seu coração.
Assim acontece quando nos enciumamos em relação ao dom do irmão: assassinamos sutilmente a imagem do outro dentro do nosso coração. Quando alguém está sendo mais usado por Deus do que nós a mesma tentação de Caim bate ao nosso coração: “Por que Deus não olha para mim? Por que não me usa como ele?”. No entanto, nossa atitude teria de ser outra, a de dar graças a Deus, pois o irmão que está sendo instrumento para o Senhor está do nosso lado.
Principalmente o músico é tentado a se deixar levar pela irritação e pelo ciúme diante do dom do outro. Nesse momento o tentador quer nos induzir a um pensamento de desamor em relação ao outro e, ainda por cima, nos leva a pensar que faríamos melhor que o outro se estivéssemos no lugar dele! Vem logo, quando deixamos o ciúme entrar, o desejo de tomar o microfone do outro, a guitarra do irmão, de tomar o lugar daquele conjunto naquela apresentação, de ficar no lugar daquele animador, etc.
Se todos estivermos unidos para executar a música do Senhor, não vai nos importar quem estiver na frente. Se até este momento Deus não olhou para mim e para meus dons é porque não chegou o momento de eu ser usado por Ele, o que não significa que Ele nunca vá me usar. O requisito mais importante para o Senhor olhar para meus dons é que eu dê a Ele o melhor de mim, o melhor de meu trabalho. Então, no momento certo, Ele me colocará na linha de batalha.
O Senhor, vendo o semblante abatido de Caim, preveniu-o de não se deixar levar pelo pecado:
Se praticares o bem, sem dúvida poderás reabilitar-te. Mas se procederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te: mas tu deverás dominá-lo” (Gên 4,7).
Devemos dominar o sentimento de ciúme pedindo ao Senhor que nos dê amor para amar o irmão e nos alegrarmos pelos seus dons.
Somente o amor nos levará a considerar os dons do outro com o profundo desejo de que Deus continue olhando para os nossos dons.
Na próxima semana iremos falar de Giezi, dando continuidade ao tema, abrangendo a tentação da impureza de intenção.

Trecho extraído do Livro: "Formação Espiritual de Evangelizadores na Música" de "Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Primeira Semana: Herodes - A tentação da vaidade

Série Formação: "Tentação do Músico"

Em Atos dos Apóstolos 12,20-23, encontramos o rei Herodes vestido de trajes reais e pronto para fazer um discurso ao povo que governava. O povo aplaudia e elogiava o rei, que se sentia cada vez mais cheio de si. O auge da vaidade aconteceu quando o povo o elevou com este comentário: “É a voz de um Deus e não e um homem!”
A afirmação do povo foi demais para ele; ele estava todo inchado de vaidade. Foi aí que a mão de Deus agiu pesadamente sobre ele: “No mesmo instante o anjo do Senhor o feriu por ele não haver dado glória a Deus. E roído de vermes expirou” (Atos 23). A causa de sua morte foi exatamente esta: a de não haver dado glória a Deus.
O rei Herodes estava se sentindo no lugar do Deus verdadeiro e era o povo mesmo quem afirmava isso, alimentando, assim, o ego do desafortunado rei. A mesma coisa acontece também com o músico quando, diante do povo para o qual ele executa sua música, quando não visa dar glória a Deus: acaba roído de vermes. A vaidade cheira mal dentro de nós. Quando se ministra a música sem buscar o louvor a Deus, começa-se a morrer por dentro e perde-se a unção do Espírito.
Quando começamos a receber elogios por nosso serviço prestado a Deus, os elogios até são bem intencionados, porém, esses elogios podem funcionar em nós causando um efeito devastador se nos deixamos levar pelo orgulho e pela vaidade. Se o elogio me faz “inchar”, então logo os vermes começarão a agir dentro de mim.
Devemos ser como aquele burrinho que conduziu Jesus na Sua entrada triunfal em Jerusalém (Lc 19,29-40). Ele estava amarrado. Aos discípulos havia sido dada a ordem de pegarem o burrinho sem falar nada com ninguém. A única recomendação do Senhor era de que, se o dono perguntasse, os discípulos deveriam apenas responder: “O Senhor precisa dele!” E quando já estão desamarrando o burrinho, a explicação simplória foi dada ao dono e o satisfez plenamente. Jesus, então, montou no animal depois de ter sido enfeitado com as vestes dos próprios discípulos. Na entrada de Jerusalém as palmas e os mantos eram estendidos no chão para o Senhor passar com o burrinho, que ia todo alegre...
Também um dia o Senhor usou alguém para nos desamarrar, tirar-nos do antigo dono e nos fazer levá-Lo ao povo que espera ansioso e sedento. Fomos enfeitados com os carismas e o Senhor nos dotou de muitas capacidades para ministrarmos a música divina. Tornamo-nos como o burrinho que vai levando Jesus na música, vão seguindo palmas, mantos, elogios... Mas as palmas e os mantos não são para o burrinho, são para Jesus. Burro do burrinho se acreditar que as palmas são para ele!
Por que o Senhor quis montar no burrinho para entrar em Jerusalém? Era para cumprir o oráculo do profeta que dizia que o Ungido de Deus viria humildemente montado num burrinho (cf. Zc 9,9). Porém, a explicação que o Senhor dá aos Seus discípulos para passarem ao dono do burrinho era só essa: “O Senhor precisa dele”.
O próprio Jesus não se mostrou como Rei orgulhoso na Sua entrada em Jerusalém, pois estava acima dos apupos da multidão. Deve ser esta a nossa atitude ao levarmos Jesus aos homens: humildade. Humildade de quem sabe que só está levando Cristo, que a honra pertence só a Ele e que as palmas são só para Ele. No momento em que estivermos ministrando a música devemos nos lembrar de que, sem Jesus Cristo, o nosso lugar seria na “estrebaria”, no esquecimento. Se você, ministro de música, perguntar por que o Senhor o escolheu para levá-lo por intermédio de sua melodia, a resposta será a mesma que os discípulos deram ao dono do burrinho: “O Senhor precisa dele!” E levar o Senhor por meio da música, sem vaidade, é sua missão!
O erro de Herodes foi sério: permitiu que o povo o adorasse. Por isso teve a pena de morte.
Se você tem um maravilhoso dom de pregar, de cantar, ou tocar, ou animar uma assembleia, lembre-se de que Deus lhe deu esse dom, foi Ele quem o colocou onde está. Cuidado para não se envaidecer!
Se você pretende andar com Deus, cantar e tocar para o Senhor, então há um princípio vitalmente importante e inviolável a manter em sua mente: TEM DE SE LEMBRAR DE DAR GLÓRIA A DEUS.
Na próxima semana iremos falar de Caim, abrangendo a tentação do ciúme.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Festa da Apresentação do Senhor

A presente festa, ainda imbuída do espírito de Natal, encena a apresentação de Jesus ao Senhor Deus (Evangelho), conforme prescrevia a lei judaica para os primogênitos masculinos (cf. Ex 13,11-16). ( Nos tempos pré-históricos, a consagração do primogênito pode até ter sido um sacrifício humano; o episódio do sacrifício de Issac mostra que a religião abraâmica teve de abolir o sacrifício dos primogênitos). Na lei de Moisés o primogênito masculino “pertence ao Senhor”, mas pode ser resgatado mediante um sacrifício, originariamente um cordeiro ou, no tempo de Jesus, um pagamento de cinco moedas de prata.
A apresentação da criança ao santuário era facultativa; quem o faz dá prova de ser judeu “piedoso”. A apresentação, no caso de Jesus, se realizou no quadragésimo dia, coincidindo com a apresentação da mãe, igualmente uma instituição antiquíssima (cf. Lv 12,1-8). O sacrifício da purificação era um cordeiro de um ano, e uma rola ou pombinho em sacrifício “pelo pecado” – mancha, impureza ritual do sangue. No caso de pessoas podia ser substituído por um par de rolas ou pombinhos. É o que Maria ofereceu.
Na ocasião desta apresentação e purificação, um piedoso ancião profetiza o papel messiânico de Jesus, atribuindo-Lhe os títulos “luz das nações” e “glória de Israel”: Ele é o salvador dos pagãos e do povo de Israel, concebido conforme a ideia de que Israel seria o centro a partir do qual brilhasse a glória para iluminar as nações.
O templo, habitação do Senhor, ocupa, nesta apresentação, um lugar central. Por isso, a primeira leitura é o texto de Ml 3, que descreve a visão escatológica da visita de Deus a Seu templo. No deserto, o Senhor descia à Tenda da Aliança, na nuvem. No tempo messiânico – assim espera o profeta – sua presença já não estará envolta em nuvem: seria a glória manifesta, iluminando o mundo a partir do templo. Para Lucas, a existência de Jesus é a realização desta visita.
Além desse augúrio messiânico, o mesmo Simeão anuncia também que a existência de Jesus será um sinal de contradição e uma espada há de atravessar o coração de Sua mãe. Em redor d’Ele se manifestarão os pensamentos profundos dos corações humanos; por causa d’Ele os homens hão de se dividir em pró e contra.
A segunda leitura insiste no fato de que Jesus assumiu plenamente nossa humanidade. Por Seu esvaziamento na encarnação e no sofrimento, o Filho de Deus cumpriu a vontade do Pai, que assim quis conduzir muitos filhos à glória. Assumindo nossa existência e morte, Jesus tornou-se o sumo sacerdote fiel e misericordioso, aquele que santifica nossa existência e reconcilia nossos pecados. Já éramos filhos de Deus, mas agora o somos de modo renovado, puro, porque o Filho, que é o santo, nos fez entrar na comunhão com o Pai.
Peçamos a graça, nesta festa, de nos deixarmos levar pela Mãe de Deus – que também é nossa mãe – até o Coração de seu Filho Jesus. Ao apresentar Jesus no templo, Maria nos apresenta com tudo o que temos e somos.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
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