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terça-feira, 31 de maio de 2011

Solenidade da Coroação de Nossa Senhora

Manifestando a nossa devoção e o nosso amor filial, no último dia de Maio, mês dedicado a Maria Santíssima, portanto Mês Mariano, celebramos com muita alegria a Coroação da imagem de Nossa Senhora.
A coroação de Nossa Senhora e sua Assunção aos Céus faz parte da tradição da Igreja Católica, e os católicos aceitam essas e muitas outras como verdades de fé, realizando anualmente uma bonita festa para ratificar sua devoção a Maria, com sua coroação como rainha dos céus.

O que é a tradição e a verdade de fé da Igreja?
Segundo o próprio evangelista João, no capítulo 21, versículo 25 da Bíblia, “Jesus fez ainda muitas coisas, se todas elas fossem escritas uma a uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seria preciso escrever.” (Jo 21,25) Segundo os próprios apóstolos deixaram escritos todos os acontecimentos daquela época não ficaram registrados em livros, e assim muitos deles foram testemunhados pelos pequenos núcleos da Igreja que nascia, e essas testemunhas transmitiam suas memórias, que foram sendo passadas de geração em geração até chegar a nós, e assim a tradição da Igreja Católica é exatamente esse processo de comunicação e de interpretação da bíblia pela igreja, ela complementa os evangelhos e ajuda o povo de Deus a fortalecer sua fé e se orientar na vida em busca da felicidade e de sua santidade.

Maria
Os católicos veneram Maria, a mãe de Jesus, e mãe te todos nós, porque ela foi escolhida pelo próprio Deus para dar a luz ao menino Jesus e cooperar no seu plano de salvação dos homens. Foi chamada a ter A Alegria de Ser Mãe daquele que seria o redentor de toda a humanidade e mesmo a despeito de todos os sofrimentos que teria que enfrentar respondeu “sim”, e assim se transformou um modelo de mãe, esposa e mulher, fiel, forte e amorosa. O amor dos devotos de Maria a Nossa Senhora é demonstrado nas Festas Eventos que realizam em seu louvor e também na reza do rosário, onde está contido o mistério da assunção e coroação de Nossa Senhora. Foi aos pés da cruz que Maria recebeu a missão de ser também mãe dos discípulos, e ficou junto deles rezando até pentecostes.

A tradição da coroação
Faz parte da tradição católica que Maria viveu até cerca de 72 anos, quando teria se despedido de sua vida terrestre, não teria morrido e sim entrado em um sono transitório e assim transportada aos céus de corpo e alma por um cortejo de anjos, e lá coroada. A tradição se perpetua e hoje em dia em muitas comunidades se festeja a coroação de Nossa Senhora no mês de maio, mês de Maria. Durante um mês a comunidade se reúne para rezar o terço e louvar Maria, e no dia da festa crianças se vestem de anjos e saem em procissão, numa das mais bonitas festas da Cultura Religiosa, terminando com a coroação de Nossa Senhora, numa exortação do amor de todos aqueles que a tem como mãe.

sábado, 28 de maio de 2011

Série: Virtudes dos Músicos - Promotor do diálogo

“O sábio permanece calado até o momento oportuno, mas o leviano imprudente não espera a ocasião” (Pr 20,7).

O ministro da música é aquele que fala na hora certa, que sabe escutar, que não fala nos momentos impróprios, mas espera a ocasião para falar.
Muitas vezes, podemos falar tudo certo, mas no momento inoportuno, por isso, as palavras que lançamos tornaram-se pérolas atiradas aos porcos.
Da mesma forma, aquele que serve a Deus no canto deve saber ouvir o irmão e acolher sua sugestão. Todas as vezes em que falamos para ferir o irmão, nossas palavras não são instrumento de Deus, mas do mal. Nosso motivo para falar deve ser o amor, mesmo se o irmão necessitar de exortação. Se falarmos com amor ele acolherá nossas palavras.
O servo de Deus na música não deve ter o vocabulário carregado de palavrões nem contar piadas indecentes, pois: “O que mancha o homem não é o que entra nele, mas o que sai dele” (Mt 15,18). E ainda: “Nenhuma palavra má saia de vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que o ouvem” (Ef 4,29). Assim como: “Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disto, ações de graças” (Ef 5,4).

(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus)

domingo, 22 de maio de 2011

Santa Rita de Cássia, Rogai por nós!

Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se numa vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.
Tiveram dois filhos, e ela como mãe buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.
Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo.
Seu esposo acabou sendo assassinado. Não demorou muito, seus filhos também morreram.
Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor.
Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa.
Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito, devido a humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava aos outros. E teve que viver resguardada.
Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez sofrer por 4 anos.
Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida.

Santa Rita de Cássia, Rogai por nós!

sábado, 21 de maio de 2011

Série Virtudes dos Músicos - Promotor da Reconciliação


O Documento de Puebla n. 205 nos diz:
“Quem, ao evangelizar, exclui de seu amor ainda que seja uma única pessoa, não possui o Espírito de Cristo”.
O músico é o evangelizador no canto, por isso, se ele excluir do seu coração uma pessoa que seja, ele não estará sendo guiado pelo Espírito Santo. O ministro da música deve ser não somente aquele que perdoa, mas o que promove a reconciliação: “Se estás, portanto, para fazer tua oferta diante do altar e te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão: só então vem fazer a tua oferta” (Mt 5,23-24).
O ministro de música é aquele que vai ao irmão para promover a reconciliação e a paz, independentemente de estar ou não com a razão, pois o próprio Jesus foi levado à cruz sem pecado algum. No alto da cruz Cristo possuía todos os argumentos humanos para não perdoar, porém, disse aos que O haviam crucificado: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23,24).
Quem está no campo da música para servir a Deus é inconcebível que esteja à frente com o coração sem perdão. É melhor parar, voltar atrás e pedir forças a Jesus para conseguir reconciliar-se com o irmão.

(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus).

domingo, 15 de maio de 2011

Cantar o Amor

Amados irmãos do Ministério de Música e Artes, eis o nosso chamado: Cantar o Amor! É um grande privilégio e uma grande responsabilidade: deixar o Amor fazer da nossa voz a Voz de Deus. Fazer da nossa arte expressão pura e intensa desse amor. Cantar o Amor de Deus e cantar o Deus que é Amor.
Erguer nossas vozes e cantar, louvar de coração sincero, clamar com humildade, buscar a canção que brota do seio da unção, ministrar com real desejo de deixar o próprio Deus usar nossa voz. E nos manter fiéis à esse propósito. Já dizia o poeta “Quem faz da sua voz a voz de Deus não deve desviar”.
Nosso povo, nossas famílias precisam do Amor de Deus. Nós precisamos do amor de Deus. Vivemos cercados de tribulações. O inimigo ruge à nossa volta. Precisamos buscar e apresentar esse Amor. Ele cura, liberta, restaura, consola, traz a paz, a felicidade, fortalece, nos faz desejar o céu. Só o Amor nos completa.
Mesmo nas canções mais “batidas” dos nossos grupos de oração, mesmo que você já tenha cantado mais de mil vezes aquela canção, é preciso deixar Deus fazer o novo naquilo que já sabemos fazer. Deixar com que Deus nos mostre que cada momento é único, porque cada momento deixando a nossa voz ser a Voz de Deus é realmente único. Sejamos sensíveis à ação de Deus em nossa arte. Cantemos o Amor!

Autor: Eric Locatelli Martini
www.musicaeartesrcc.com

sábado, 14 de maio de 2011

Série Virtudes dos Músicos - Obediência e Disposição

Samuel repreendeu o rei Saul por ele ter desobedecido a Deus, pois este preferiu seguir suas inspirações e não as do Senhor: “Acaso o Senhor se compraz tanto nos holocaustos e sacrifícios como à obediência à sua voz? A obediência é melhor que o sacrifício e a submissão vale mais que a gordura dos carneiros. A rebelião é tão culpável quanto a superstição; a desobediência é como o pecado da idolatria” (I Sm 15,22-23).
O ministro de música deve ser obediente ao corpo hierárquico da Igreja. Cristo é a cabeça e nós, Sua Igreja, somos os membros d'Ele. Nenhum membro pode existir separado do corpo, do contrário morre. Assim o músico deve estreitar os laços de amizade e respeito com o seu pároco e seu bispo.
Além da obediência ao corpo constituído da Igreja, deve o músico obedecer ao seu coordenador com amor e solicitude.
A Disposição qualidade que deve sempre existir no músico, pois ele deve estar sempre disposto a servir. Ministério é servirço, por isso, se o músico não possuir o desejo de servir onde quer que sua presença seja necessária, ele não cumpre o papel a que foi chamado.
“Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens” (Col 3,23).

Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: "Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"

Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

domingo, 8 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães!

Mãe,
Eu sinto Deus no fundo desse olhar e na forma simples e tão pura de me amar, no modo de se entregar na batalha pelos seus, esse sentimento é um Dom que vem de Deus. Um só gesto basta para tanto me ensinar, seu silêncio, suas palavras são para si guardar.
Mãe eu quero honrar você, meu respeito vou lhe dar mesmo em momentos que a gente discordar. No aperto de suas mãos eu sinto tanta comunhão, fruto de uma tão antiga e doce relação, no aperto de suas mãos eu sinto paz e proteção, sinto as mãos de Deus por sobre suas mãos.
Num só gesto basta para tanto me ensinar, seu silêncio, suas palavras são para se guardar, mãe eu quero honrar você meu respeito vou lhe dar, sei que para sempre nós iremos nos amar.

Mãe!
Nunca me esquecerei o quanto Deus me abençoou através de você.
Que Deus a proteja sempre!
Minha querida Mãe, Eu te Amo!

Felicidades á todas as Mães!

sábado, 7 de maio de 2011

Série Virtudes dos Músicos - Humildade

A verdadeira humildade é ser sempre obediente a Deus, pois dessa forma não nos sentimos donos do outro. Somente somos humildes quando dependemos de Deus, quando fazemos a vontade do Senhor em detrimento dos nossos planos.
Um dia, uma repórter norte-americana, ao ver o trabalho de Madre Teresa de Calcutá, observando seu humilde trabalho de socorrer os moribundos de Calcutá, e notar que muitos dos que eram socorridos morriam, perguntou à pequenina freira: “Madre, a senhora não fica frustrada de ver que não está tendo muito sucesso?” Então ela respondeu: “Minha filha, eu não estou aqui para fazer sucesso, mas para fazer a vontade de Deus”.
A verdadeira humildade é fazer a vontade de Deus e não a nossa. É fazer tudo para o Senhor aparecer no nosso lugar, a tal ponto de poderem dizer, como João Batista o fez, quando lhe contaram que Jesus estava fazendo mais milagres do que ele: “Importa que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3,30).

(Trecho extraído do livro: "Formação espiritual de evangelizadores na música" de Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus).

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mês de Maio, Mês Mariano

O mês de maio é dedicado, de modo particular, a Nossa Senhora e a todas as nossas queridas mães. Todas as vezes que nos predispomos a falar de Maria nos reportamos sempre à história do amor de Deus por nós. Encontramos na face de Maria a face de um Deus terno e amoroso, a face materna de Deus.
A Sagrada Escritura nos apresenta Eva como a mulher que não atendeu ao projeto de Deus e se distanciou da graça (cf. Gn 3), tornado-se a mãe do ser humano decaído. Deus, no entanto, “quis salvar o que estava perdido” (Lc 19,10) e foi ao encontro do ser humano para restabelecer os laços e resgatá-lo das trevas. Maria, deste modo, é o ser humano que colabora com este projeto amoroso de Deus. Nela Deus prepara uma nova Eva, a nova mulher, o novo ser humano. Maria é verdadeiramente precursora da humanidade redimida, pois nela nenhum pecado fez morada.
Dizendo “Fiat” ao projeto de Deus, Maria Santíssima se torna espelho para a humanidade,– uma mostra do poder e da graça do Deus Altíssimo. Ai esta o fato porque a honramos e veneramos como rainha e mãe protetora, pois ela se torna receptiva do plano de Deus que regenera todas as coisas. É a maternidade a sua grande honra, sua vocação. Tudo na Mariologia gira em torno da Teotokos – Maria é a Mãe de Deus. A Maternidade Divina é a fonte de todos os privilégios com os quais Deus a adornou – “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram!” (Lc 11, 27). Louvando a Maria, o fiel honra nela o seu Filho Jesus autor e fonte de toda graça.
Desde criança aprendi a amar Nossa Senhora. Visitava todos os dias um oratório de uma vizinha onde se podia contemplar a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Era tão bela aquela imagem de Maria. Uma outra vizinha me recordou que eu chorava para ver uma imagem de Nossa Senhora que ela tinha no quarto – chorava porque nem sempre me deixavam vê-la, pois tinham medo de que eu acabasse por quebrá-la. Mas recordo que na juventude esta devoção se intensificou com a ajuda de um grande santo da Igreja – trata-se do baluarte de minha vocação sacerdotal São Maximilano Maria Kolbe.
Através da leitura de uma revistinha fundada por ele, intitulada “Cavaleiro da Imaculada”, fui aperfeiçoando meus conhecimentos sobre a Mãe do Céu. Tive ajuda também de um grande Mariano chamado João Paulo II. Foi no pontificado deste Papa, que consagrou seu apostolado a Maria com o “Totus Tuus”, que me formei no seminário para ser também apóstolo da Imaculada. Nestes anos de vida sacerdotal sinto Maria caminhando comigo. Maria tem os sacerdotes como filhos prediletos, e eu sou extremamente feliz por ser sacerdote da Igreja de Cristo e por ter Maria como mãe e confidente.
Tenho procurado fazer do meu sacerdócio uma ponte para que muita gente chegue a conhecer mais profundamente o amor de Maria pela humanidade. Tenho dito em minhas pregações: Minha missão é fazê-los amar Jesus Eucarístico, Nossa Senhora e nosso Pai São José – se consigo isto serei o sacerdote mais feliz do mundo. Meu apostolado também esta consagrado a Maria – o fiz no dia da minha ordenação com a oração mais antiga que se conhece dedicada a Nossa Senhora: “Sub tuum praesidium confugimus, Santa Dei Genitrix”.
Esta me dando grande alegria, o êxito do terço dos homens que começamos em nossa Paróquia. Já são muitos os que têm vindo participar com fervor. Os testemunhos de pais de famílias que mudaram de vida depois desta oração me comovem.
Neste mês mariano a imagem de Nossa Senhora sairá da Igreja visitando as famílias, levando a benção e a paz. A família rezará diante da imagem da Mãe querida e se fortalecerá na caminhada. Lembremos de todas nossa mães e dirijamos uma fervorosa prece a Maria para que derrame sobre todas copiosas bênçãos de muita saúde e paz.

Pe. José Hunaldo Feitosa

domingo, 1 de maio de 2011

Bem Aventurado Papa João Paulo II

Na manhã deste domingo (1º), um grande intercessor da Renovação Carismática Católica, nosso amado papa João Paulo II recebeu em decreto do seu sucessor, Bento XVI, o título de beato, ou bem-aventurado.
A cerimônia atraiu milhares de fiéis à Praça São Pedro, que recebeu uma enorme imagem fotográfica do falecido pontífice.
A beatificação de João Paulo II trouxe uma grande alegria e emoção a todos aqueles que acompanharam a sua liderança à frente da Igreja, mas também os seus últimos dias de sofrimento.
Peçamos a intercessão dele junto a Deus e, como ele, peregrinemos pelo mundo levando o Amor de Deus.
Abaixo, leia um resumo do editorial da edição nº 68 da Revista Renovação, dedicada a ele:
“Vida longa aos carismáticos!” De quem são essas palavras proféticas? De um homem de Deus do qual sentimos muita saudade e a quem muito amamos: João Paulo II.
Quem já teve a oportunidade de assistir ao vídeo apresentado em nosso portal, que leva o mesmo título deste editorial, certamente se emocionou (assista abaixo). São imagens que o mostram jovial, vigoroso, pronunciando essas palavras de bênção sobre nós.
Era perceptível: ele gostava da gente! Durante todo o seu pontificado, acolheu-nos e nos incentivou a vivermos plenamente nossa identidade. Ele revelava estar convencido a respeito da nossa missão de ajudar muitos a redescobrirem a presença e o poder do Espírito Santo.
“Como não dar graças pelos preciosos frutos espirituais que a Renovação gerou na vida da Igreja e de tantas pessoas? Quantos fiéis leigos – homens e mulheres, jovens, adultos e anciãos – puderam experimentar na própria vida o maravilhoso poder do Espírito e de seus dons! Quantas pessoas redescobriram a fé, o gosto da oração, a força e a beleza da Palavra de Deus, traduzindo tudo isso num generoso serviço à missão da Igreja! Quantas vidas mudaram de maneira radical! Por tudo isso hoje, juntamente convosco, desejo louvar e agradecer ao Espírito Santo” (à RCC na Itália, em 4 de abril de 1998).
Se hoje falamos tanto em ‘Cultura de Pentecostes’, devemos aos seus ensinamentos: “No nosso tempo ávido de esperança, fazei com que o Espírito Santo seja conhecido e amado. Assim, ajudareis a fazer que tome forma aquela ‘Cultura de Pentecostes’, a única que pode fecundar a civilização do amor e da convivência entre os povos. Com insistência fervorosa, não vos canseis de invocar; ‘Vem, ó Espírito Santo! Vem! Vem!” (à Renovação Carismática da Itália – Rinnovamentto nello Espírito -, em 14 de março de 2002).
Que as palavras deste homem incendeiem mais uma vez nossos corações carismáticos. Que nos inspirem a, numa só voz, clamarmos, novamente: “Veni, Creator Spiritus!” Para que, cheios do poder do alto, sejamos de fato para o mundo “rosto e memória de Pentecostes”.
Beato João Paulo II, rogai por nós. Pedi ao Pai: “Vida longa aos carismáticos!” Amém!

Fonte: www.rccbrasil.org.br

Domingo da Divina Misericórdia

Bento XVI: João Paulo II foi um Apóstolo da Divina Misericórdia

O Papa Bento XVI lembrou a seu predecessor, o Papa João Paulo II como um Apóstolo da Divina Misericórdia, e assegurou que “toda sua missão esteve marcada pelo serviço à verdade de Deus e do homem, e da paz no mundo”.
Do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo onde esteve uns dias de descanso, o Papa presidiu a oração mariana do Regina Coeli que hoje coincide com a festa da Divina Misericórdia, instaurada durante o Jubileu de 2000 pelo João Paulo II e coincidindo com a canonização de Faustina Kowalska, humilde religiosa polonesa.
“A misericórdia é em realidade o núcleo central da mensagem evangélica, é o nome mesmo de Deus, o rosto com o qual Ele se revelou na antiga Aliança e plenamente em Jesus Cristo, encarnação do Amor criador e redentor”, indicou.
Bento XVI explicou que “este amor de misericórdia ilumina também o rosto da Igreja, e se manifesta através dos Sacramentos, em particular no da Reconciliação, através das obras de caridade, comunitárias e individuais”.
O Santo Padre assegurou que da misericórdia divina, que pacifica os corações, emana a autêntica paz no mundo, a paz entre os povos, culturas e religiões diferentes e “como Irmã Faustina, João Paulo II se converteu por sua vez, em apóstolo da Divina Misericórdia. A noite do inesquecível 2 de abril de 2005, quando fechou os olhos a este mundo, era a vigília do segundo Domingo de Páscoa, e muitos se deram conta da singular coincidência, que unia em si, a dimensão mariana –o primeiro sábado do mês- e a da Divina Misericórdia”.
Segundo o Pontífice, foi nesta data que o longo pontificado de João Paulo II teve seu núcleo central. “Contemplar constantemente esse Rosto; esta é a herança que ele nos deixou, e que nós com gozo acolhemos e fazemos nossa”, indicou.
Também recordou que nos próximos dias, precisamente sobre a Divina Misericórdia, celebra-se o primeiro Congresso Apostólico Mundial sobre este tema em Roma. A Santa Missa com a que se inicia este encontro será presidida pelo Papa. “Ponhamos o Congresso sob o celeste amparo de Maria Santíssima Mater Misericordiae. A Ela confiamos a grande causa da paz no mundo, para que a misericórdia de Deus cumpra o que é impossível para a força humana, e encha os corações do valor do diálogo e da reconciliação”.
Depois da oração mariana, cumprimentou os peregrinos em fala hispana. “Queridos irmãos: Neste domingo dedicado à Divina Misericórdia, agradeçamos a Deus Pai o amor que nos manifestou na morte e ressurreição de seu próprio Filho, e peçamos à Virgem María que interceda por nós para que saibamos reconhecer em Cristo ressuscitado a fonte da esperança e da alegria verdadeira. Feliz Domingo”.

Fonte: ACI Digital
www.acidigital.com