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quinta-feira, 25 de março de 2010

Músicos como Zaqueu

No capítulo 19 de Lucas vemos aquela passagem onde Jesus se encontra com Zaqueu e lhe diz:
“Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa…”
Como sabemos Zaqueu estava em cima de uma árvore vendo Jesus passar.
Hoje Jesus está dizendo o mesmo para nós músicos: desça de tua vaidade, saia de seu comodismo, chega de seu estrelismo. Hoje eu vou visitar a sua casa, o seu coração, a sua verdade.
Naqueles dias as pessoas questionaram muito o fato de Jesus querer se encontrar com um cobrador de impostos, considerados tão pecadores. Da mesma forma hoje Jesus se propõe a nos visitar, nós que somos também tão pecadores e pequenos. Nós que não somos dignos desta visita. Deus quer visitar principalmente a nossa verdade, para que toda impureza se dissipe e venha reinar o verdadeiro amor.
Músicos cheios de espiritualidade verdadeira só serão bons ministros, bons seres humanos se abrirem-se a essa graça.
É muito fácil cantar ou ministrar “deixa a luz do céu entrar meu irmão”, quando nós na verdade não deixamos Jesus entrar completamente. Deixamos Jesus entrar somente até certo ponto, somente até a sala de estar, onde vemos que aparentemente está tudo organizado.
No final deste capítulo Jesus diz que veio “salvar o que estava perdido”.
Muitas vezes me considero perdido sim, por quê não? Somos humanos, fracos e sujeito a falhas o tempo inteiro. Por isso, devemos sempre nos reconhecer dependentes de Jesus e deixar com que ele nos salve, com que Ele recupere tudo o que está perdido em nossa vida.
Quem sabe não temos perdido em espiritualidade ou até mesmo em humanidade. Talvez não tenhamos ouvido nossos irmãos como eles merecem. Talvez estejamos preocupados demais com o nosso som ou nosso status.
Tudo isso precisa ser revisto. Jesus precisa nos visitar. Por isso, vamos fazer como Zaqueu e descer desta árvore. Da árvore do orgulho e da mentira. Da árvore da falsa humildade e do ego elevado.
Assim Jesus salva a nós mesmos, nossa família, nosso ministério, a nossa vida em comunidade, o nosso grupo de oração e todos os aspectos de nossa vida.
Que assim seja.
Grande abraço,
Jorge

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