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sábado, 6 de junho de 2009

Músicos impulsionados pelo Espírito Santo

Tocar as notas de uma construção melódica já não é o mais importante...

Acreditamos que a palavra que transforma o coração, pode produzir em cada pessoa uma melodia diferente. A intensidade da melodia é o coração que determina; o timbre é o coração que oferece. Harmonizando tudo isso, teremos uma canção de Salomão, uma canção de subidas aos Céus.
Leia este pequeno fragmento do Salmo 127, deixando o seu coração cantar por meio dele:
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem. Se o Senhor não guarda a cidade, debalde vigiam as sentinelas. Inútil é levantar-vos antes da aurora, e atrasar até alta noite vosso descanso, para comer o pão de um duro trabalho, pois Deus o dá aos seus amados até durante o sono." (SI 127,1-2)
É Deus quem constrói a casa. É ele quem edifica a Igreja, os movimentos e o seu ministério. Contudo, queremos nos deter na ferramenta usada por Deus para construir sua obra.
No Antigo Testamento, Deus escrevia suas leis em tábuas. Porém com a vinda do novo Adão, Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus passou a escrever suas leis em tábuas de carne, isto é, em nosso coração. A tinta usada por Deus é o sangue de cristo, e o pincel (ou seja, a ferramenta) é o próprio Espírito Santo. Sendo assim, podemos dizer que sem o Espírito Santo, toda construção estaciona, por mais que o homem humanamente esteja correndo. O músico é chamado a movimentar a Igreja, mas só conseguirá fazê-lo se estiver vivendo sob o movimento do dedo de Deus, ou seja, sob a ação do Espírito Santo. Deus usa o dedo do Espírito Santo para movimentar o coração do homem, que, humildemente se prostra, esperando, em primeiro lugar, amar e ser amado pelo construtor.
Tocar as notas de uma construção melódica já não é o mais importante. Nessa peça ou construção musical, o mais importante é estar com Deus, escutando o Músico dos músicos tocar, e assim, seguindo a partitura que o próprio Deus construiu, saber o momento de tocar e como tocar. Nessa obra, o essencial é silenciar o coração. É necessário muita atenção para não nos perdemos na grande partitura da vida.

Santo Agostinho nos ensina que o Espírito Santo é a "Alma da Igreja", e o que faz no corpo do homem, o Espírito Santo faz no corpo da Igreja. No Vaticano II, foi salientado que o amor que se tem pela Igreja é diretamente proporcional ao amor que se tem pelo Espírito Santos, pois este é a alma da Igreja.
Daí, podemos explicar a negligência dos músicos para com a Igreja, isto é, esses músicos não possuem experiência com o Espírito Santo, conseqüentemente não amam seu ministério, através do qual participam do corpo místico de Cristo que é a Igreja. De fato, podemos dizer que nossa parte na construção da obra se encontra basicamente em viver sob o fogo do Espírito Santo.
O músico precisa pedir a efusão do Espírito Santo diariamente, para que o amor pela obra não se acabe.
Devemos ser apaixonados pelo Espírito Santo e, conseqüentemente, apaixonados pela Igreja.

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